18. “E ao anjo da igreja de Tiatira
escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os
pés semelhantes ao latão reluzente”.
Não temos notícia acurada sobre quem foi este
“anjo” (pastor), a não ser aquilo que se depreende do presente texto. Lídia,
vendedora de púrpura, e convertida por Paulo, era dessa cidade (At 16.14). Da
conversão de Lídia, que se deu provavelmente no ano 53 d. C. à carta dedicada
ao anjo da “igreja de Tiatira”: em 96 d. C., corre um lapso de tempo de 33
anos. Podemos deduzir, ainda que improvável terem sido Lídia e seu esposo, os
grandes instrumentos usados por Deus, par o início de formação daquela igreja:
talvez um de seus filhos seja o “anjo” (pastor) do texto em foco (cf. At
16.15).
TIATIRA. O nome significa “Sacrifício de
trabalho”. Situação Geográfica: A cidade de Tiatira se encrava no
pequeno Continente da Ásia Menor. “No fértil vale do rio Lico, acerca de 59
quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada que ia para Sardes, ficava a
pequena mas crescente e rica Tiatira, colônia macedônica, fundada por Alexandre
Magno, depois da destruição do Império Persa. Na literatura secular, são
encontradas muitas alusões ao comércio de tecidos de púrpura manufaturados em
Tiatira, dos quais Lídia era vendedora. Esta carta, à então próspera igreja,
foi mais longa em conteúdo de todas as cartas do Apocalipse. Maior, porém, é a
mensagem nela contida e também das mais severas”.
19. “Eu conheço as tuas obras, e a tua
caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas
obras são mais do que as primeiras”.
Quando à conduta das igrejas, Cristo
primeiro menciona Aquilo que pode elogiar. “Sei quais são as tuas obras” – diz
Ele. Tais obras são mencionadas onze vezes neste livro. O leitor deve observar
o contraste entre as “obras” da igreja de Éfeso (2.5), e as “obras” da igreja
de Tiatira: enquanto naquela as “últimas obras eram menores que as primeiras”,
nesta pelo contrário; as “últimas obras são mais do que as primeiras”. O
substantivo grego, que nossas versões do Novo Testamento traduzem por “obras”,
com maior precisão que a palavra portuguesa comporta duas acepções: o resultado
de uma atividade (sentido habitual do termo em português); e também: a
atividade em si mesma (significado que, aliás, sob a influência do latim
teológico, passou para o português), limitando-se às atividades morais. No presente
texto: são obras de caridade feitas em favor de Cristo, durante essa
dispensação da graça (Ap 22.12).
1. A tua caridade. (Amor). O Senhor Jesus
também louvou esta igreja (usamos aqui uma metonímia: figura que consiste em
tomar a parte pelo todo e vice-versa; o geral pelo particular e o particular
pelo geral) pelo seu amor. A palavra “amor” encontra-se em toda a extensão da
Bíblia, que descreve o seu caráter multiforme:
(a) “Há o amor de Deus, isto é, o amor de
Deus tem dispensado pelos homens. Essa é a fonte de todo amor, o que é
comentado em (Jo 3.16 e ss), como poemas ilustrativos, relacionando-se como um
supremo sacrifício.
(b) Há o amor de Cristo cuja natureza é
igual a do amor de Deus, e que comentado em (2Co 5.14). Trata-se de uma força
que nos constrange, que também nos leva a amar e a servir ao próximo, em honra
ao Senhor. Esse foi o amor que motivou a expiação e a missão terrena, em geral,
de Cristo.
(c) Há o amor do homem a Deus e a Jesus
Cristo. Essa modalidade pode ser expressa diretamente, mediante a subida
mística da alma, em fazer tanto o bem a Deus como ao próximo.
(d) Há o amor próprio (cf. Mt 22.39 e Ef
5.29). Trata-se de uma condição patológica em que um indivíduo tudo faz ou
realiza só em torno de si mesmo, visando ao seu próprio conforto. Ele torna-se
por natureza um “amante de si mesmo” (2Tm 3.2 e ss).
(e) Há também o amor de um ser humano por
outro, ou pela humanidade. É a transferência dos cuidados que temos por nós
mesmos para nossos semelhantes”.
20. “Mas tenho contra ti que toleras
Jezabel, mulher que se diz profetisa. Ensinar e enganar os meus servos, para
que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”.
“...Jezabel”. a palavra “Jezabel” significa: “Montão de lixo”. Na opinião
de alguns eruditos: “Casta”. Aparece pela primeira vez nas Escrituras como
pessoal de uma princesa. Ela tinha crescido em Tiro, na cidade portuária
fenícia. Seu pai, rei Etbaal, era também sacerdote de Astarote e sacrificava a
Baal (1 RS 16.31) e, por conseguinte, tornou-se esposa de Acabe, rei de Israel.
Esta ferina rainha tombou morta no vale de Armagedom (2 Rs 9.15, 16, 30, 37).
Mulher que se diz profetisa. Há muitas
opiniões a respeito da “audaciosa mulher” da igreja de Tiatira; alguns até já
defenderam tratar-se de uma “doutrina”, ou mesmo de uma “religião” e não de uma
pessoa. A Jezabel do Antigo Testamento, é citada como o protótipo de pecado. A
Jezabel do presente texto, trata-se de uma pessoa e não apenas uma figura ou
personificação do mal. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do
pronome (“ela”). V.22. “No inglês, o pronome é her” usado somente para pessoa.
Deve-se ter isto em mente para compreensão do significado do pensamento, pois
em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou coisas”. Em alguns
manuscritos antigos é acrescentado a palavra grega “SOU” (isto é tua), antes da
palavra “mulher” ficando assim o texto na sua íntegra: “Mas tenho contra ti
(pastor) que toleras Jezabel, (tua mulher?) que se diz profetisa”. O Dr.
Carroll, op. Cit., vol. Sobre o Apocalipse, aceita esta posição: “Tratava-se da
mulher do pastor, por parecer no original a palavra “y u v n”, que pode
significar esposa; isto se dá muitas vezes em o Novo Testamento”. Não sabemos
se isso é o verdadeiro sentido do presente texto, mas pode ser (cf. 1 Rs
21.25): As Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe.
21. “E dei-lhe tempo para que se
arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu”.
“...da sua prostituição”. Tratava-se tanto de prática imorais pessoais, como parte do
culto da seita gnóstica. Era algo tanto espiritual como físico. No campo
histórico da Igreja da Idade Média teve grande semelhança com a igreja de
Tiatira. “Foi nesta época que uma cópia do paganismo de Tiatira foi introduzido
na igreja e sobre tudo, no campo comercial, sob a forma de imagens, em
profusão, surgido por uma forte representação feminina pela introdução do culto
de Maria, a mariolatria e com o desvirtuamento do merecido respeito e admiração
à pessoa da virtuosa mãe de Jesus. Maria passou a ser co-redentora. Cristo
deixou, também, de ser único Mediador entre Deus e os homens”, no pensamento
deles. Outrossim, aquela gente “resolveu” na sua vontade que não se
arrependeria. O grego subentende o exercício deliberado da vontade “Cintra” o
arrependimento, e não a seu favor.
22. “Eis que porei numa cama, e sobre os
que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas
obras”.
“Eis que a porei numa cama”. O comentador Charles declara que as expressões: “cama e tribulação”
nesta passagem expressam a mesma idéia. Além disso, supõe que porei numa cama
equivale no grego hodierno a “infligir uma enfermidade” (cf. Êx 21.18), e que
aquela primeira expressão é o hebraico especificado por trás do grego. Jezabel
teve como paga de seu engano e prostituição “um leito de pestilência”. O
resultado de tudo isso foi a morte (Rm 6.23). A ameaça de Deus é terrível,
porém corresponde à enormidade do pecado de Jezabel e seus adeptos. Alguns
teólogos acham que, a expressão “...ferirei de morte” a seus filhos vista no
versículo 23, quer dizer: “ferirei da segunda morte: o lago de fogo”. Não eram
filhos de Deus mas da semente iníqua, gerada do engano e como tais, estavam
candidatos tanto a primeira como a segunda. Seja como for, o pecado tem consigo
a pena aqui e na eternidade!
23. “E ferirei de morte a seus filhos, e
todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E
darei a cada um de vós segundo as vossas obras.”
“...os rins e os corações. O Salmista Davi cerca de 1.000 a.C. orava da seguinte forma:
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração...” (cf. sl 139.23a), e o Apóstolo
Paulo declara: “...aquele que examina os corações sabe...” (Rm 8.27).
1. Analisemos dois pontos focais no presente
versículo: (a) Os rins (b) Os corações:
(aa) Os rins. A palavra grega “nephros”, é
traduzido por “rins” em nossas versões. Os hebreus e até escritores sagrados
pensavam que os “rins” seriam a sede das emoções e dos afetos (Jr 12.2). No
presente texto, denota também, uma sondagem cuidadosa, da idéia de seguir os
passos, com a ação resultante, causada por aquilo que foi descoberto. Mui
provavelmente, nela envolve a memória do que diz Jeremias 11.20 onde Deus é
visto como aquilo que testa (determina a natureza verdadeira), o coração e a
mente do seu povo. Numa figura de retórica, isso demonstra, que os juízos que
se seguirão, pois, serão justos e completos, em nada falhos, porquanto repousam
sobre total discernimento e informação.
(bb) Os corações. Quanto a isso, analisemos
aqui, dois pontos de suma importância:
(aaa) Tanto as
Escrituras, como a própria ciência, dizem que o coração é o centro de uma
coisa. O vocábulo ocorre por 820 vezes na Bíblia. Vem de uma raiz hebraica:
“l~ebh ou l~ebhabh”, sendo bem possível, que a raiz do termo hebraico, que é
obscuro, signifique “centro”. O termo denota vários significado e aplicações:
Às vezes é apenas um órgão físico do corpo humano. As referências ao órgão
físico assim chamado são poucas e de modo algum especificadas. Dentre as mais claras
é a de (1 Sm 25.37). “Pesa em média apenas 250 gramas e não é maior que o punho
fechado de seu possuidor. Bate cem mil vezes por dia e, no espaço de uma vida,
é capaz de bombear sangue suficiente para encher 13 milhões de barris. O homem
ainda não criou uma máquina mais perfeita que o coração...
(bbb) No contexto teólogo, pode também
significar a mente (Êx 35.35 e Dt 29.4). O Dr. Wheeler Robinson oferece a
seguinte e ótima classificação dos vários sentidos em que podem ser usadas as
palavras hebraicas “l~ebh e l~ebhãbn”. Ad. A: físico ou figurado (“meio”, 29
vezes). Dependendo do contexto que se depreende das Escrituras: Ad. B:
Personalidade, vida íntima, ou caráter geral (257 vezes; exemplos: Êx 9.14 e
1Sm 16.7; comparado a Gn 20.5): Ad. c. Estados emotivos de consciência,
encontrados em grande GAMA de variedade (166 vezes); intoxicação (1Sm 25.36);
alegria ou tristeza (cf. Gn 42.28); amor (2Sm 14.1, etc): Ad. d: Atividades
intelectual (204 vezes); atenção (Êx 7.23); entendimento (1Rs 3.9); habilidade
técnica-sábio de coração (Êx 28.3): Ad. e: Volição ou propósito (195 vezes; 1Sm
2.35), sendo esses um dos empregos mais característicos do termo no Antigo
Testamento. “Mente” é, talvez, o mais próximo tempo moderno daquilo que no uso
bíblico é denominado “coração”. No presente texto do Apocalipse, o termo é
usado para significar: “a natureza suprema do homem” (sinônimo de espírito ou
da alma).
24. “Mas eu vos digo, e aos restantes que
estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como
dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei”.
“...As profundezas de Satanás”. Os mestres gnósticos atribuíram à sua doutrina o caráter de
“profundidade”, e a “mulher Jezabel” invocava para sua doutrina o mesmo
sentido. De acordo com a expressão “profetisa” encontrada no versículo vigésimo
deste capítulo, esta senhora, Jezabel, era portadora de uma “teomania aguda”:
espécie de loucura, em que o doente se julga Deus ou por ele inspirado.
1. Na
igreja de Tiatira existia dois grupos distintos: (a) Os cristãos verdadeiros;
(b) Os que se gloriavam de conhecer “as profundezas de Satanás”. Paulo
encontrou quatro grupos na igreja de Corinto. Porém é evidente que aqueles eram
crentes em Jesus; o grupo de Jezabel não (cf. 1Co 1.12). Ad. a: Os legalistas:
o herói deles era Pedro: Ad. b: Os intelectuais e filósofos: o herói deles era
Apolo. Ad. c: Os liberais: o herói deles era Paulo. Ad. d: Os cristãos: o herói
deles era Cristo (1Co 1.12; 3.4 e ss). Os diversos grupos mencionados neste versículo,
podem ser também visto assim: Ad. aa: O partido judaizante (os seguidores de
Pedro). Ad. bb: O partido dos intelectuais: (os seguidores de Apolo). Ad. cc: O
partido da liberdade (os seguidores de Paulo). Ad. dd: O partido dos
exclusivistas (aqueles que diziam: “sou de Cristo”).
25. “Mas o que tendes retende-o até que
eu venha”.
“...O que tendes retende-o”. esta expressão “retende-o” vem do verbo “reter”, e tem no
original, o sentido de “guardar”, “conservar”, etc. Deve ser aplicado no
sentido de “guardar” aquilo que é precioso como: A palavra de Deus. Sl 119.11;
Os mandamentos da lei divina. Mt. 19.17; A fé. 2 Tm 4.8, etc. Note muito bem,
este versículo, voltemos a ele. É o que diz a senhora M. S. Novah: Deste
versículo, aparentemente sem comentário podemos dizer que nos prova a
veracidade de que as cartas não foram escritas somente para os crentes do tempo
de João, o Apóstolo; pois aqueles fiéis, há muito, que já morreram e o
versículo 25 diz: “O que tendes retende-o ATÉ que eu venha”. É o divino
convite. É o apelo de Cristo. As últimas cartas do Apocalipse (dentre um total
de sete), todas possuem características da Igreja cristã dos “últimos tempos”;
portanto, todas elas, de alguma maneira, lançam olhos para o fim de nossa era,
ou seja, para a vinda de Jesus (1 Ts 4.13-17).
26. “E ao que vencer, e guardar até ao
fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações”.
“...poder sobre as
nações”. O texto em foco, lembra-nos o Salmo segundo onde lemos:
“Pede-me, e eu darei as nações por herança, e os fins da terra por tua
possessão” (v. 8). Essa é uma promessa relativa ao Milênio, estando associada a
Ap 2.4, 6. O reino que foi rejeitado pelos judeus, ainda será realizado e será
inaugurado quando da segunda vinda (parousia) de Cristo. A promessa é que o
crente, terá posição de poder naquele reino: os mansos herdarão a terra. As
“obras” mencionadas neste versículo são obras de Cristo e não as nossas,
porquanto, o crente, as cumpre em seu nome, mediante o impulso dado por Ele. As
“obras” de Cristo fazem contraste com as “obras” de Jezabel, aludidas no
versículo 22 deste capítulo. As dela, são repugnantes; as de Cristo, são
desejadas!
27. “E com vara de ferro as regerá: e
serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai”.
“...e serão quebradas como vasos...”. O
presente versículo fala do governo milenial de Cristo sobre a terra (Ap 20.1 e
ss), quando as nações serão “regidas com vara de ferro”. Isso não quer dizer um
reino ou governo de extrema “dureza”, mas, sim, um método inquebrantável (Sl
2.8-9; Ap 12.5). Naturalmente, o texto não limita esse governo aos mártires,
embora, em outros contextos, estejam eles especialmente em mira, por terem sido
mortos pelo Anticristo, cuja vitória será total e completamente revertida. O fato
de os mártires retornarem para governar a terra onde foram tratados com o
opróbrio, é a reversão dos crimes do Anticristo, o homem do pecado (2Ts 2.3; Ap
20.4). A interpretação geral, neste versículo, é que segundo as promessas de
Cristo, que este poder “sobre as nações” será extensivo aos mártires e aos
santos de todos os tempos: a garantia é para “o que vencer” (cf. 2.7, 11, 17,
26; 3.5, 12, 21).
28. “E dar-lhe-ei a estrela da manhã”.
‘...a estrela da manhã”. Para os ímpios: Jesus é a “luz do mundo” (Jo 1.9; 8.12);
para Israel: Ele é “O Sol da Justiça” (Ml 4.2); para sua Igreja: Ele é “a
resplandecente Estrela da Manhã” (Ap 22.16). Seja como for, Cristo é “tudo em
todos”. Este será um títulos que trará o Filho de Deus no dia de sua vinda para
o arrebatamento. Em Ap 22.16, o próprio Cristo é identificado como “A
resplandecente estrela da manhã”. Não pode haver dúvida razoável, pois, que Ele
também é aquela figura central. Para os antigos povos, a estrela da tarde (ou
vespertina) simbolizava a morte, mas a estrela da manhã simbolizava a vida que
é o próprio Cristo. Ao vencedor, Jesus promete dar-lhe a estrela da manhã. Isto
é, Ele mesmo! Nos Evangelhos ele deu-se por todos os pecadores. Agora Ele
promete dar-se novamente, porém apenas ao vencedor!. Essas palavras de Cristo,
têm seu fundo histórico nas palavras de Dn 12.3, onde diz que os próprios
justos ...refulgirão como as estrelas...”. O sentido é que os crentes entrarão
na glória celeste e serão glorificados com o resplendor do mundo vindouro de Deus
(1 Jo 3.2, etc).
29. “Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas”.
“...o que o Espírito diz...”. O leitor
deve observar que essa é uma expressão que figura em todas as cartas do
Apocalipse, chamando a atenção dos leitores para a solene necessidade de darem
atenção às palavras inseridas neste livro. “A mulher Jezabel e seus filhos
prosseguirão tal como são, mas o “resto”, o remanescente, ouvirá” (newll).
Cristo, e que seja ela uma influência poderosa o nosso coração e sobre a nossa
vida”. Possuímos discernimento “espiritual” e a sensibilidade necessária para
“dar ouvidos” ao que foi dito? “...se ouvirdes hoje a sua voz (como diz o
Espírito Santo), não endureçais os vossos corações” (Hb 3.7-8). Esses são os
“ouvidos” de que precisamos. Se os temos, então, que os usemos!
Fonte: Livro Apocalipse, versículo por versículo. Severino Pedro da Silva (CPAD).
Muito legal, essa interpretação da Carta a Igreja de Tiatira! Deus continue abençoando!
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